Os funcionários do Banco Central do Rio, de Fortaleza, de Salvador, de Porto Alegre e de Curitiba decidiram nesta terça-feira entrar em greve, por tempo indeterminado, a partir desta quarta-feira. A informação é do presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal) de Brasília, Paulo de Tarso Calovi, acrescentando que as unidades de São Paulo, Belo Horizonte e Recife farão assembléias nesta quarta para definir se aderem ou não à paralisação.
Em Brasília, onde fica a sede do BC, os funcionários já estão em greve, cobrando o reajuste salarial de 10% - dividido em 6%, que deveria ter sido pago em janeiro, e 4%, previsto para junho - acertado com a direção do banco há alguns meses. A demora, chegou a argumentar o BC, devia-se ao fato de o Congresso Nacional não ter aprovado o Orçamento deste ano, o que já foi feito. Além disso, a autoridade monetária tem de encaminhar um projeto de lei à Casa para conceder o reajuste, o que ainda não foi feito, segundo o sindicalista. O BC, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que não comentaria o assunto.
De acordo com Calovi, a adesão à greve em Brasília foi entre 75% e 80% dos 2,2 mil funcionários. No começo deste ano, os funcionários chegaram a fazer paralisações de um dia para pressionar o banco a cumprir o acordo. Mas a pior greve já enfrentada pela instituição aconteceu no fim de 2005, quando os funcionários cruzaram os braços por 33 dias seguidos, também reivindicando salários maiores, o que acabou desembocando no aumento acertado para este ano e que ainda não saiu do papel.
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião