Agência do banco Itaú no centro de Curitiba, fechada em protesto contra as demissões da empresa| Foto: Patricia Fernanda / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Universidade, Mercado, Mariano Torres, Deodoro (esquina com Tibagi), Personalité Deodoro, CPSO (João Negrão), Deodoro (esquina com João Negrão), João Negrão (esquina com Sete de Setembro), Deodoro (esquina com Barão do Rio Branco), Deodoro (esquina com Marechal Floriano), Muricy, Westphalen, Carlos Gomes, Cinelândia (Boca Maldita), XV de Novembro, Monsenhor Celso, Visconde de Nacar, Comendador Araújo, Paraná e Personalité.

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Bancários do Itaú fazem nesta quarta-feira (23) um dia de paralisação das atividades e do atendimento ao público. Ao todo, segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana, 20 agências do anel central da capital estão fechadas. Os clientes só conseguem atendimento nos caixas eletrônicos.

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Funcionários do banco estenderam faixas na entrada dos estabelecimentos. O protesto, segundo o Sindicato, atinge apenas as agências localizadas na região central da cidade. As agências nos bairros da capital funcionam normalmente. O ato em protesto contra o Itaú ocorre apenas nesta quarta e os serviços devem voltar ao normal na quinta-feira (24).

A paralisação faz parte de um protesto nacional em que os funcionários do banco em todo o Brasil se manifestam contrários às demissões na empresa. Segundo dados da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), o Itaú demitiu, no primeiro trimestre de 2012 em todo o país, 1.964 funcionários sem realizar novas contratações. Além disso, segundo a Contraf, outros funcionários também foram demitidos para a contratação de novos empregados com salários menores.

Em contrapartida das demissões, informa a Confederação, o lucro líquido da empresa foi de R$ 3,4 bilhões nos três primeiros meses do ano. O Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região Metropolitana informou que, em 2012, cerca de 100 homologações de demissão do Itaú foram feitas na capital. Ainda de acordo com o Sindicato, em 70% dos casos, os demitidos foram bancários contratados desde os anos de 1985 e 1986, que estão prestes a adquirir estabilidade de pré-aposentadoria, direito garantido na Convenção Coletiva de Trabalho.