Funcionários das principais cidades espanholas saíram às ruas nesta sexta-feira (13) para protestar contra os cortes que serão aprovados pelo governo de Mariano Rajoy no Conselho de Ministros, que, em seu caso, se somará a outros já aprovados com o anterior governo socialista.
Em Madri, protestos paralelos ocorriam diante de diferentes edifícios da Administração Pública. Os presentes comentavam entre eles que todos deveriam se mobilizar, entre assobios, apitos e gritos contra o governo regional de Madri e o governo central espanhol.
Aproveitando a meia hora de descanso a que têm direito por dia, os funcionários públicos mostravam sua rejeição aos novos planos de ajuste, que incluem, em seu caso, a supressão do salário extra de Natal.
"Cada vez cortam mais o nosso salário", afirma Nuria Rodríguez, de 35 anos e funcionária regional. Tem dois filhos e um marido atingido em outra empresa por um ERE (Expediente de Regulação de Emprego ). Ela, com contrato provisório, perderá seu emprego em setembro.
Entre os manifestantes há bombeiros e policiais. Um deles, Jesús García Pineda, lembra: "Os policiais estão contra os cortes".
Para os funcionários do ministério da Educação, reunidos em frente ao mesmo e a cerca de cem metros do protesto da Porta do Sol, os cortes são uma "agressão".
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