A justiça sueca ordenou, na quinta-feira, a prisão do fundador da página web Wikileaks, Julian Assange, atendendo a um pedido apresentado pela promotoria. Assange, que é cidadão australiano, mas mora na Europa, é acusado de estupro. Uma ordem internacional de prisão foi emitida contra ele.
Assange sempre negou as acusações, afirmando que fazem parte de uma "campanha caluniosa" para desprestigiar seu site, que publicou centenas de milhares de documentos confidenciais sobre os conflitos no Iraque e no Afeganistão. Em outubro, o Wikileaks divulgou mais 400.000 relatórios sobre incidentes, apresentados como "o vazamento mais importante de documentos militares confidenciais da história". Os serviços secretos americanos "estão desde já muito satisfeitos", chegou a comentar Assange em entrevista à AFP, em setembro, depois que a investigação por estupro foi reaberta na justiça sueca. Julian Assange aproveitou a demora na emissão da ordem de captura para sair do país. A Súecia é um dos principais apoiadores do Wikileaks, porque o Partido Pirata local combinou com Assange abrigar os servidores do portal da internet. Essa decisão se mantém, não deve ser alterada, apesar das acusações de estupro que pesam sobre Assange. O site ainda tira proveito das leis suecas que protegem a identidade das fontes.
No começo de novembro, Assange tornou pública a possibilidade de pedir asilo político aos suíços, já que o país é conhecido por ter uma "longa tradição na defesa dos direitos humanos.
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