O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira (22) que os fundos garantidores de crédito (FGCs) para micro e pequenas empresas (MPE) deverão estar funcionando em duas semanas. O ministro afirmou que um dos fundos agregará R$ 1 bilhão aos R$ 700 milhões que já existem à disposição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e começará, portanto, com uma quantia próxima a R$ 1,7 bilhão. "O fundo terá condições de alavancagem de oito a dez vezes", afirmou. Segundo ele, se o fundo alcançar R$ 2 bilhões, poderá ser avalista de um total de operações próximo a R$ 16 bilhões.

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O outro fundo garantidor de crédito deve ser operado pelo Banco do Brasil e receberá recursos de forma gradual, que poderão chegar ao valor total de R$ 4 bilhões para financiamento. "O fundo pode viabilizar até R$ 40 bilhões de operações", afirmou o ministro.

Mantega afirmou ainda que esses dois fundos devem gerar um valor de recursos substancial para incrementar o crédito às micro e pequenas empresas, que são companhias que normalmente não têm à disposição garantias patrimoniais para obter financiamentos nos bancos. "Os bancos públicos estão expandindo bastante os financiamentos, mas ainda temos problemas na área de micro e pequenas empresas, mesmo de empresas médias, que têm mais dificuldade de tomar crédito porque, em geral, elas são exigidas de garantias. A pequena empresa encontrará a garantia nesses fundos que estamos criando", afirmou.

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