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Agenda

Semana terá ata do Copom e IPCA

A semana promete ser bastante intensa no mercado financeiro. Uma ampla lista de eventos econômicos, tanto no Brasil quanto no exterior, preenche a agenda dos próximos dias. No Brasil, o grande tópico será a apresentação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em que foi decidida a manutenção da taxa básica Selic em 8,75% anuais.

Antes disso, o IBGE vai apresentar amanhã o resultado da produção industrial de dezembro. Outro dia carregado na agenda brasileira será a sexta, quando ocorrerá a apresentação dos índices de inflação IGP-DI e IPCA.

No último dia da semana, a agenda dos EUA também retorna para o centro das atenções, pois será conhecida a taxa de desemprego no país. A expectativa dos analistas é a de que o nível tenha se mantido em 10%.

A taxa básica da economia brasileira, a Selic, ainda não começou a ser elevada pelo Banco Central, mas os fundos DI, que são os que seguem mais de perto a oscilação da Selic, já têm atraído expressivo volume de recursos. Até o dia 26 de janeiro, R$ 3,76 bilhões líquidos foram aplicados nesses fundos. Tal movimentação coloca os fundos DI, ao lado da renda fixa, entre as categorias que mais atraíram capital até o momento no ano. A renda fixa já recebeu R$ 7,24 bilhões. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

As duas categorias serão beneficiadas pelo esperado aumento da Selic, que está em 8,75% e, segundo projeta o mercado, pode chegar a 11,25% no fim do ano. Para o DI, o resultado registrado até aqui representa a recuperação de boa parte dos recursos perdidos em 2009. A categoria foi a mais punida no ano passado, tendo sofrido saques líquidos de R$ 5,16 bilhões.

Porto seguro

Na opinião de Fabio Colombo, administrador independente de investimento, o fato de a bolsa estar em um momento pouco animador também tem reflexos na entrada mais forte de recursos nos fundos. "O DI costuma ser uma aplicação que os investidores buscam em momentos de incertezas e reavaliação, como ocorre atualmente em decorrência das rápidas perdas sofridas no mercado acionário", diz.

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