Um acordo entre fundos de investimento e de pensão com o empresário Abilio Diniz pode mudar os rumos da BRF, maior alimentícia do país, criada após a fusão entre Perdigão e Sadia, em 2009. O fundo brasileiro Tarpon, com 8% das ações com voto da BRF, e os fundos de pensão – entre eles Previ (funcionários do Banco do Brasil) e Petros (Petrobras) – querem o comando da companhia. Eles têm cinco das dez cadeiras do conselho de administração, com 33,4% de participação. Esse grupo busca um investidor para adquirir até 5% dos papéis com direito a voto. Esse investidor deve ser Diniz, que também seria indicado à presidência do conselho, hoje de Nildemar Secches, ex-presidente da Perdigão que pilotou a fusão com a Sadia.

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