Após uma onda de ações coletivas de investidores contra a Petrobras na Justiça dos EUA, a estatal brasileira sofre agora com um novo problema: fundos americanos e europeus estão optando por deixar o processo coletivo e entrar com ações individuais.
Nas últimas semanas, surgiram três novos processos contra a companhia na Corte de Nova York, todos com o propósito de recuperar as perdas de investidores que aplicaram em ADRs (recibos de ações na Bolsa de NY) e títulos da dívida da empresa.
O primeiro é movido pela gestora de fundos Skagen, da Noruega, o grupo Danske, com subsidiárias na Dinamarca e em Luxemburgo, e a gestora Oppenheimer, dos EUA. As outras duas ações são do grupo de fundos norte-americano Dimensional e de seis fundos de pensão de Nova York.
De acordo com o jornal “Financial Times”, mais investidores institucionais pretendem fazer o mesmo. O fundo de pensão do governo da Suécia AP1, que administra US$ 30 bilhões (R$ 94 bilhões), confirmou à publicação que tomará medidas legais contra a estatal brasileira.