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Fundos viram sócios de empresas no Paraná

A Cataratas do Iguaçu S.A. foi a última empresa do Paraná a receber aporte de um fundo de private equity | Felipe Rosa/Gazeta do Povo.
A Cataratas do Iguaçu S.A. foi a última empresa do Paraná a receber aporte de um fundo de private equity (Foto: Felipe Rosa/Gazeta do Povo.)
No TCP, o fundo deu fôlego para investimentos na expansão do cais de atracação |

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No TCP, o fundo deu fôlego para investimentos na expansão do cais de atracação

O fundo Tarpon comprou 60% de participação na confecção Morena Rosa em 2012 por R$ 240 milhões |

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O fundo Tarpon comprou 60% de participação na confecção Morena Rosa em 2012 por R$ 240 milhões

Na semana passada, o fundo de investimentos Advent anunciou que está investindo na empresa Cataratas do Iguaçu S.A., fundada no início dos anos 2000 por empresários paranaenses.

O Advent é um tipo de fundo conhecido como private equity, que investe em empresas de alto potencial para acelerar seu crescimento. Esses negócios têm ficado mais comuns no Paraná nos últimos anos e são uma alternativa para outras fontes de captação, como a bolsa de valores.

Veja os cinco últimos grandes contratos de investimento fechados no estado.

1. Cataratas

A Cataratas do Iguaçu S.A. foi a última empresa do Paraná a receber aporte de um fundo de private equity. Ela administra o Parque Nacional do Iguaçu, entre outros pontos turísticos, e recebeu na semana passada uma injeção de recursos da Advent International. O valor da transação não foi divulgado, mas os recursos devem ajudar a empresa a aumentar o número de atrações e áreas administradas.

2. TCP

O fundo Advent tem outro negócio no Paraná, o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). O investimento, que representa 50% de participação no negócio, foi feito em 2011. Na empreitada, o Advent é sócio dos grupos paranaenses Soifer, Tucumann e Pattac, que também têm participações na Cataratas do Iguaçu S.A. No TCP, o fundo deu fôlego para investimentos na expansão do cais de atracação e na capacidade de movimentação de cargas.

3. Morena Rosa

O fundo Tarpon comprou 60% de participação na confecção Morena Rosa em 2012 por R$ 240 milhões. Com isso, a empresa acelerou o projeto de crescimento, com objetivo de chegar a R$ 1 bilhão de faturamento até 2018, ante R$ 370 milhões em 2013. O Tarpon já tinha experiência no mundo da moda, com investimentos na Marisa, Hering e Arezzo.

4. Madero

No início deste ano, um fundo de investimentos português comprou uma participação de 19% na rede de casual dining Madero, que tem sede em Curitiba. Estima-se que a transação tenha sido de R$ 40 milhões. Com o negócio, a rede acelerou a abertura de novos restaurantes e deve chegar a 49 unidades até o fim do ano. Também deve começar neste ano a internacionalização da marca.

5. Atlantic

A empresa curitibana Atlantic Energias Renováveis recebeu um aporte do fundo de private equity Actis no ano passado. A transação de US$ 169 milhões envolveu uma participação de 60% na companhia, que é especializada na geração de energia renovável de pequenas centrais elétricas e parques eólicos. Com o negócio, a meta da Atlantic é chegar a mais de 600 MW de capacidade instalada até 2018.

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