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Os empregados e fãs da Apple criaram um memorial para Jobs na sede da empresa em Cupertino, Califórnia | Kevork Djansezian/Getty Images/AFP
Os empregados e fãs da Apple criaram um memorial para Jobs na sede da empresa em Cupertino, Califórnia| Foto: Kevork Djansezian/Getty Images/AFP

Principais fatos da história da Apple

1976: Steve Jobs e Steve Wozniak lançam o primeiro computador Apple

1977: O Apple II se converte no primeiro computador construído de forma em série e um êxito instantâneo

1980: Apple passa ser cotada na bolsa

1983: Introdução do Lisa, o primeiro computador pessoal com um mouse para navegar e com ícones no desktop

1984: Nasce o computador Macintosh

1985: Jobs renuncia pela primeira vez, depois de perder o controle da Apple em uma luta interna

1986: O diretor executivo da Apple, John Sculley, é nomeado presidente da firma

1996: Apple compra NeXT e transforma Jobs em assessor

1997: Jobs substitui Gil Amelio à frente da Apple

1998: Jobs moderniza a linha de produtos da Apple, produzindo os coloridos computadores iMac

1999: O iBook é apresentado ao mercado

2001: a Apple lança o reprodutor de música digital MP3, o iPod

2003: a Apple abre a loja de música on-line iTunes

2007: a Apple lança o iPhone, inaugurando a era das telas de touch

2010: Jobs apresenta o iPad

2011: Jobs lança o serviço gratuito de armazenamento on-line iCloud

Fonte: APF

  • Uma mulher segura uma maçã com um coração e o nome de Steve Jobs em frente a um pequeno memorial em São Francisco

O funeral do cofundador da Apple Steve Jobs ocorreu nesta sexta-feira (7) em uma cerimônia discreta, afirmou uma fonte. O funeral ocorreu dois dias depois do falecimento de Jobs, que nos últimos anos lutou contra um câncer no pâncreas e passou por um transplante de fígado.

A Apple informou que não havia planos de nenhuma cerimônia pública. Numa carta a funcionários, o executivo-chefe da Apple, Tim Cook, disse que a empresa "realizaria uma celebração à extraordinária vida de Steve em breve".

Confira a trajetória de Jobs em imagens

Veja a galeria de fotos das homenagens à Jobs

Assista ao vídeo do famoso discurso de Steve Jobs no YouTube

Veja o vídeo raro de um comercial narrado por Steve Jobs

Editora antecipa lançamento de biografia

"Órfãos" de Jobs se reúnem em Blumenau

Jobs provocou seis revoluções

Conheça a biografia de Steve Jobs

A renúncia à presidência da empresa

Jobs era adepto do budismo

Adepto do budismo, a jornada espiritual de Steve Jobs influenciou seus passos profissionais: o foco na simplicidade tem sua origem nessa religião oriental. A relação do cofundador da Apple com o budismo começou em 1973, quando ele deixou a faculdade e foi para a Índia em busca de iluminação. Ele voltou à Califórnia convertido e, com o passar dos anos, se aproximou da doutrina zen, arraigada no Japão. Se for seguida a tradição budista, ele provavelmente será cremado, embora não haja restrições ao sepultamento do corpo.

Quando um budista morre, são feitas preces antes de levar o corpo para o crematório ou cemitério. Se possível, isso é feito ainda no necrotério ou no local da morte, explica a monja Sandra Degenszajn, da comunidade zen-budista Zendo Brasil.

Se houver velório, também são feitas preces pouco antes do sepultamento ou cremação. No caminho até o local onde o corpo ficará, Sutras são recitados e instrumentos, tocados. A leitura do Sutra, segundo o monge Marco Yasunaka, do templo Honta Hongwanji do Brasil, pode ser feita ou não por um monge.

No caso da cremação, as cinzas podem ser guardadas num templo ou em casa. Quando elas chegam ao local onde serão guardadas, novas preces são feitas. Além disso, durante um período de 49 dias, os budistas fazem orações uma vez por semana. "Esses 49 dias são o tempo que a pessoa leva para completar o ciclo vida-morte, e oramos para que ela ascenda aos níveis superiores e esteja em paz e tranquilidade", explica a monja.

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Biografia disputada

A esperada biografia de Steve Jobs, escrita pelo jornalista e escritor norte-americano Walter Isaacson – biógrafo de Benjamin Franklin e Albert Einsten – teve o lançamento adiantado. Antes previsto para o fim de novembro, o livro chegará às lojas em 24 de outubro, inclusive no Brasil. A informação foi confirmada pela Companhia das Letras, responsável pelo título no país.

Intitulado Steve Jobs, o livro é fruto de dois anos de trabalho e quase 50 entrevistas com o fundador da Apple. Ontem, a biografia atingiu o topo da lista de mais vendidos da Amazon, com um aumento de 42.000% nas vendas em relação ao dia anterior, quando ocupava a 424.ª posição. No Brasil, a obra está em pré-venda por R$ 49,90.

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Seis revoluções

Para Isaacson, Jobs revolucionou seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicação digital. "Ele não só produziu produtos transformadores, mas também uma empresa duradoura, dotada de seu DNA, que está cheia de designers criativos e engenheiros ousados que podem levar adiante sua visão", escreveu.

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"Órfãos" de Jobs se reúnem em Blumenau

Usuários e fãs da Apple que se sentiram "órfãos" se reuniram na quinta-feira (6) em Blumenau, Santa Catarina, para uma homenagem a Steve Jobs. A assistência técnica autorizada da Apple Hi Soluções organizou um encontro que reuniu dezenas de entusiastas.

O programador Tiago Faller viajou cerca de três horas de ônibus, de Curitiba a Blumenau, para participar do encontro. "Steve Jobs foi um visionário. Seus produtos mudaram a história e o conceito de tecnologia e da mobilidade", diz.

Faller aposta que muitos projetos com as "digitais" de Jobs ainda estão nas gavetas da companhia. "Ainda teremos muitas surpresas e inovações, muitas delas focadas na área de inteligência artificial", prevê.

O desenvolvedor de softwares Rodrigo Camargo encontrou nos equipamentos da empresa uma plataforma para criação de aplicativos. "Antes cada equipamento tinha um sistema operacional diferente e todos eram muito complicados. Foi a partir do lançamento do iPhone que a indústria abriu novos horizontes."

Ele teme que a marca se torne excessivamente conservadora. "Sem Jobs, dificilmente a empresa vai aprovar ideias tão malucas", define. "As pessoas compraram o iPad simplesmente porque o Steve Jobs disse que era legal. Ele era a garantia que aquilo daria certo", avalia.

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Homenagens pelo mundo

Apple decidiu homenagear seu fundador apagando as luzes de todas as lojas oficiais durante esta quinta-feira. De Nova York à Austrália, fãs da tecnologia e dos computadores compareceram a lojas para homenagear Jobs.

"Apple perdeu um gênio criativo visionário e o mundo perdeu um ser humano maravilhoso. Nós, que tivemos a sorte de conhecer e trabalhar com Steve, perdemos um amigo querido e um mentor inspirador. Steve deixa uma companhia que só ele poderia ter construído e seu espírito será sempre o alicerce da Apple", divulga a empresa em seu site.

Assim como Jobs se manteve reservado nos últimos anos a respeito de detalhes da sua doença, a Apple também pouco disse sobre as circunstâncias da sua morte. Informou apenas que Jobs - que havia deixado em agosto o comando da empresa - morreu cercado pela esposa, Laurene, e por outros parentes próximos. Ele deixou quatro filhos, de dois relacionamentos.

Os detalhes sobre o funeral também não foram divulgados. As autoridades da Califórnia disseram que não haverá honras de Estado nem funeral público. A Apple planeja uma "celebração" da vida de Jobs, mas não informou quando.

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Biografia

Nascido em 24 de fevereiro de 1955 em São Francisco (EUA), Steve Paul Jobs foi criado por pais adotivos e chegou à fama e ao sucesso empresarial nos anos 1980.

A Apple foi fundada na garagem da casa dos pais dele, em 1976, quando Jobs tinha 21 anos. A criação da empresa foi feita com a ajuda de Steve Wozniak.

Sob o comando de Steve Jobs, a companhia introduziu os primeiros computadores Apple, e mais tarde, o Macintosh, que ficou muito popular na década de 1980.

Entre as inúmeras inovações da Apple está o "mouse", popularizado pela empresa para facilitar aos usuários a ativação de programas e a abertura de arquivos.

Ele enfrentava problemas de saúde há vários anos. Em 2004, teve identificada uma forma rara de câncer de pâncreas e realizou transplante em 2009.

Jobs, que costumava fazer o lançamento dos principais produtos da empresa, não foi visto nesta terça-feira (4), quando a Apple lançou iPhone 4S. O evento, na própria sede da Apple, foi apresentado por Tim Cook, o executivo assumiu o comando da empresa.

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Renúncia à presidência da Apple

A renúncia foi feita em 24 de agosto, encerrando o período de 14 anos durante o qual ele comandou a empresa, que ajudou a fundar em uma garagem.

Jobs sofria de um câncer no pâncreas e estava de licença médica desde 17 de janeiro, por condições de saúde não reveladas. Ele foi substituído pelo vice-presidente operacional Tim Cook. Jobs assumiu o posto de presidente do Conselho de Administração da Apple.

"Eu sempre disse que, se houvesse um dia em que eu não pudesse mais cumprir meus deveres e atender às expectativas como presidente-executivo da Apple, eu seria o primeiro a informá-lo. Infelizmente, esse dia chegou", escreveu Jobs na ocasião, em uma breve carta anunciando sua renúncia.

A aparência de Jobs, frequentemente magra, levantou questões sobre sua saúde e capacidade de permanecer à frente da Apple.

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Vídeo raro mostra o primeiro comercial com o slogan Think different (Pense diferente), criado para a Apple em 1997. Conhecido como "Crazy Ones", o comercial mostra 11 personalidades icônicas do século 20. O vídeo é narrado (em inglês) pelo próprio Steve Jobs.

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