As ações do Itaú e do Unibanco, que anunciaram nesta segunda-feira (3) a fusão de suas operações, garantem a alta da Bovespa nesta tarde. Às 14h13, o Ibovespa, principal indicador do mercado brasileiro, subia 1,78%, aos 37.920 pontos

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Os papéis preferenciais do banco Itaú são destaque de valorização no dia, com alta de 13,65%. As units do Unibanco sobem 6,25%.

Dólar volta a operar em alta no primeiro pregão de novembro

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Os bancos brasileiros Unibanco e Itaú anunciaram que se unirão para formar um conglomerado com valor de mercado entre os 20 maiores do mundo. O novo banco deverá ser o maior do Hemisfério Sul, segundo comunicado oficial do banco Itaú.

Segundo as instituições financeiras, o novo banco resultante da fusão terá R$ 575 bilhões em ativos e patrimônio líquido de cerca de R$ 51,7 bilhões. Contará com aproximadamente 4,8 mil agências, representando 18% da rede bancária; e 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado.

Nono das Américas

A fusão entre o Itaú e o Unibanco criará o nono maior banco das Américas em ativos, segundo levantamento da consultoria Economatica. Juntas, as duas instituições financeiras somam US$ 324,041 bilhões em ativos. O levantamento não considera instituições canadenses.

A nova instituição também será a maior do Brasil (antes o Itaú estava em terceiro lugar). Os ativos de US$ 324,041 bilhões da fusão serão superiores aos do Banco do Brasil, atualmente o maior banco brasileiro, que detém US$ 261,639 bilhões em ativos. Supera também os ativos do Bradesco, de US$ 220,815 bilhões.

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Exterior

Nos Estados Unidos, o dia é de oscilação nos mercados. Os agentes consideram a agenda de indicadores desta semana e a disputa pelo sucessor na Casa Branca, que está perto do fim.

Na Europa, os principais índices operavam em alta já perto do final das negociações desta segunda-feira.

Pregão anterior

Na sexta-feira, a Bovespa encerrou o mês de outubro com um pregão volátil. Depois de alternar períodos de alta e baixa, o índice Ibovespa fechou em baixa de 0,51%, aos 37.256 pontos. Com isso, a desvalorização no mês ficou em 24,79%, considerado os 49.541 pontos que o indicador marcou no fim de setembro.

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De acordo com a consultoria Economatica, a última semana de outubro, apesar da queda na sexta-feira (31) e da baixa no acumulado do mês, foi a melhor para o Ibovespa em dez anos - a alta acumulada ficou em 18,35%. O mês de outubro, entretanto, foi o quarto pior da história do Ibovespa, e não se via baixa tão forte desde agosto de 1998 (quando a queda foi de 39,5%).