O ministro das Finanças do Japão, Yoshihiko Noda, disse hoje que cerca de metade dos países-membros do G-20, liderados pela China se opõe ao uso de taxas de câmbio baseadas no comércio ou à utilização das reservas internacionais como indicadores de desequilíbrios macroeconômicos. O ministros de Finanças das 20 maiores economias do mundo estão reunidos hoje, em Paris.
As nações industriais e em desenvolvimento do G-20, pelo menos entre os principais burocratas, estão "divididas, em cerca de 50-50, sobre a adoção das duas variantes como parte da referência indicativa que está sendo desenhada para identificar quais nações enfrentam desequilíbrios que precisam ser ajustados", afirmou Noda.
"Não apenas a China, mas também outras nações emergentes parecem ter várias opiniões" sobre a questão, disse. Os comentários sugerem que essas nações, muitas das quais possuem grandes reservas em moeda estrangeira e estão relutantes em permitir elevação no valor de suas divisas, são o maior bloco dentro da oposição.
As referências são "algo que não podemos executar a menos que cada nação membro concorde", disse Noda. Se a divisão persistir, ameaçando o cronograma do projeto, "pode ser que seja necessário em algum momento, tomar a decisão de abandonar alguns indicadores e seguir adiante com outros", aconselhou. Ele acrescentou que o grupo de trabalho do G-20 apresentou alguns indicadores que poderão ser uma referência, incluindo reservas em moeda estrangeira, poupança e equilíbrio orçamentário. As informações são da Dow Jones.
Lula enfrentará travessia turbulenta em 2025 antes de efetivar busca por reeleição
Após cerco em 2024, Bolsonaro deve enfrentar etapas mais duras dos processos no STF em 2025
Enquanto Milei dá exemplo de recuperação na Argentina, Lula mergulha Brasil em crises
Gramado, Camboriú e o mito do fascismo gourmet
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast