Os vice-ministros das Finanças do G-20, grupo das principais nações industrializadas e emergentes, realizou teleconferência cedo neste domingo para discutir a crise da dívida europeia e o rebaixamento do crédito soberano dos Estados Unidos, disse o vice-ministro das Finanças da Coreia do Sul, Choi Jong-ku.
Choi não quis dar detalhes sobre o que foi discutido. No entanto disse que a confiança do governo sul-coreano nos títulos do Tesouro (Treasuries) norte-americanos não mudou apesar do rebaixamento da classificação da dívida dos Estados Unidos, de AAA para AA+, pela Standard & Poor's."Não haverá mudança na política sul-coreana de reservas de moeda estrangeira", disse Choi à Dow Jones.
A Coreia do Sul mantém apenas uma pequena parte das suas reservas em papéis da dívida norte-americana. No fim de julho, o país tinha US$ 311,03 bilhões em reservas internacionais, a sétima maior do mundo. O Banco da Coreia não fornece detalhamento dos investimentos, mas dados do Tesouro dos EUA mostram que a Coreia do Sul tinha cerca de US$ 29,2 milhões em Treasuries no fim de fevereiro (dados mais recentes disponíveis).
As declarações de Choi foram feitas antes de uma reunião entre representantes do Banco da Coreia, da Comissão de Serviços Financeiros, do Serviço de Supervisão Financeira e do Ministério das Finanças. Os oficiais devem discutir sobre as ocorrências nos EUA e na Europa e sobre como a quarta maior economia asiática precisa responder a elas.
Os oficiais sul-coreanos reconhecem que a economia do país e os mercados financeiros sentirão efeitos de curto prazo derivados das elevadas incertezas externas. Mas também dizem que não há razão para estarem excessivamente preocupados, diante dos fortes fundamentos econômicos da Coreia do Sul, bem como forte posição fiscal e forte posicionamento em reservas internacionais do país. As informações são da Dow Jones.
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