Representantes do Japão, França, Canadá, Reino Unido, Itália e Alemanha concordaram nesta manhã, durante teleconferência, que não há necessidade de elaborar um plano de resgate para seus respectivos setores bancário e de crédito como o realizado pelos Estados Unidos, país que também participou da reunião.

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No domingo (21), o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, afirmou que vários países deveriam adotar pacotes de emergência semelhante ao plano de US$ 700 bilhões anunciado pelo governo dos EUA na semana passada

"Eu fiquei muito satisfeito com todas as conquistas que foram obtidas, ou que estão sendo obtidas, pelo governo dos EUA", disse o ministro de Finanças da Alemanha, Peer Steinbrueck. "Não apenas a Alemanha, como também todos os outros membros do G-7 (o grupo dos sete países mais desenvolvidos do mundo) receberam muito bem esse programa", disse ele. Suas declarações foram na mesma linha de um comunicado do G-7 divulgado separadamente.

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Steinbrueck ressaltou, no entanto, que a situação da Alemanha e de outros integrantes do grupo não pode ser comparada com a dos EUA. "Não é o caso", disse ele. Sobre a Alemanha, ele afirmou que não existe evidência de forte enxugamento do crédito. "Não vamos lançar um programa como os dos EUA", disse.

Japão

O Japão apóia os planos recentes dos Estados Unidos para combater a crise financeira global, mas ainda também não vê necessidade de tomar nenhuma medida por conta própria porque o setor bancário do país está relativamente saudável, disse o ministro das Finanças japonês, Bunmei Ibuki

"Por enquanto, não há necessidade" de o governo japonês adotar qualquer medida política, tais como estabelecer uma entidade para comprar dívidas podres dos bancos japoneses, afirmou Ibuki. Hoje, Ibuki acrescentou que Paulson não pediu nenhuma ação japonesa na reunião por telefone feita mais cedo entre os chefes financeiros do G-7.

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