O G7 pediu neste sábado (3) à China que fortaleça o Iuan, mas não indicou como pode superar a resistência chinesa à sugestão ou solucionar outras tensões sobre cotações de moedas.
Os ministros das finanças do G7 e bancos centrais afirmaram, em comunicado após encontro em Istambul, que Pequim deve fortalecer sua controlada moeda para ajudar a corrigir os desequilíbrios no comércio global, que foi culpado por abastecer a crise global.
"Nós agradecemos o contínuo compromisso chinês de se dirigir a uma taxa cambial mais flexível, que deve levar à contínua valorização do Renminbi em termos efetivos e ajudar a promover um crescimento mais equilibrado na China e na economia mundial", afirmou o G7.
Mas a China, apesar dos insistentes pedidos, manteve a moeda praticamente estável contra o dólar desde que a crise financeira global começou a piorar em 2008.
A China não deu sinais neste sábado de que irá atender às pressões do G7.
"Nossa política cambial é muito clara", disse à Reuters Yi Gang, vice-presidente do banco central chinês, que está em Istambul para o encontro do Fundo Monetário Internacional.
Ele pontuou que a política continuará para enfatizar a estabilidade.
Quando perguntado se a China tem sofrido mais pressões de outros países para deixar o iuan se valorizar, ele disse: "continuaremos nossa atual política".
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