O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou nesta terça-feira que os novos investimentos na Bolívia tem por objetivo garantir o cumprimento dos contratos de exportação de gás para o Brasil. A empresa confirmou que vai assumir a operação do campo Itaú, com uma participação de 30%, projeto que era operado pela companhia francesa Total.
"A questão fundamental na Bolívia é o mercado brasileiro", afirmou Gabrielli, em encontro com jornalistas, no Rio de Janeiro. Ele ressaltou que, mesmo com a nacionalização do setor de petróleo boliviano, nunca falou em deixar o país, que já foi responsável por 70% do gás consumido em São Paulo. "Temos contrato com a Bolívia até 2019 e está sendo cumprido. O contrato será mantido, com possibilidade de renegociação", completou.
O acordo com a Total, cujo valor não foi divulgado, depende apenas de aprovação do Congresso boliviano, segundo prevê a legislação local. O negócio foi aprovado por uma primeira comissão na assembleia e segue agora para análise em plenário e depois no Senado, antes de ir para sanção do presidente Evo Molares. A expectativa é que o negócio seja aprovado sem restrições, já que o Morales detém larga maioria na assembleia e o acordo é de interesse do governo. Segundo informações extraoficiais, o campo Itaú deve começar a produzir na segunda quinzena de janeiro, inicialmente com 1,5 milhão de metros cúbicos por dia, até atingir gradativamente o pico de 5 milhões de metros cúbicos por dia.
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