O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, negou nesta terça-feira (26) que esteja em estudo um aumento, para breve, no preço da gasolina. Ele disse não ter falado sobre isso em entrevista nesta segunda (25) ao Jornal da Globo, noticiário noturno da TV Globo."Eu não disse isso. Não disse isso na entrevista. Quem disse isso foi a repórter. O que eu disse foi o seguinte: 'Nós temos um estrangulamento físico na capacidade de crescer a produção de gasolina no Brasil. Nossas refinarias estão no limite da capacidade. Nós não temos como. A não ser que entrem novas unidades, não é possível produzir mais gasolina. Pode produzir outras coisas. Diesel, estamos produzindo mais. Mas não podemos produzir mais gasolina`."Ele acrescentou ainda que, em consequência, 'se houver um aumento da demanda, como não vai faltar gasolina no Brasil, vai haver importação de gasolina".
"Aí foi perguntado se vai haver variação de preço. Eu disse: não. Evidentemente, se em algum momento os preços internacionais ficarem estáveis, relativamente estáveis, porque nunca vão ficar totalmente estáveis, vamos precisar alterar os preços domésticos. Mas não disse que isso é agora, não disse que é amanhã, não disse que é daqui a dois anos, não disse que é daqui a dois meses. Não disse nada disso." O presidente da Petrobras afirmou ainda que a companhia vem, desde 2003, acompanhando o preço internacional no longo prazo."Nós vamos continuar acompanhando isso no longo prazo no mercado brasileiro. Não sei (em quanto tempo será preciso reajustar a gasolina). Depende da variação. Você sabe quanto vai ser o câmbio de amanhã?", perguntou ele a jornalistas.
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