A Gafisa pretende fazer uma oferta primária de ações de 600 milhões a 700 milhões de reais, segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Também nesta terça-feira, a Hypermarcas informou ter contratado assessores financeiros para estudo de eventual distribuição pública de ações.

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Depois da freada de ofertas de ações no Brasil em meados do ano passado por conta da crise global, começam a aparecer sinais de retomada do apetite de investidores. O Ibovespa encerrou a segunda-feira no maior patamar desde 1º de setembro e, com isso, a valorização acumulada neste ano é de 45 por cento.

No caso da Gafisa, a incorporadora e construtora disse que o pedido de registro da operação será submetido "muito em breve" à CVM. A oferta também será registrada na Securities and Exchange Commission (SEC), que regula o mercado de capitais norte-americano, já que englobará a emissão de American Depositary Receipts (ADRs).

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Já a fabricante de bens de consumo Hypermarcas afirmou que, "caso a decisão pela realização da eventual operação venha a ser tomada, a companhia efetuará as comunicações e avisos legais pertinentes".

Em reação ao anúncio, as ações da Gafisa recuavam 5,7 por cento às 11h14, negociadas a 17,15 reais, enquanto o Ibovespa tinha oscilação positiva de 0,25 por cento.

As ações da Hypermarcas, fora do Ibovespa, cediam 2,22 por cento, valendo 22 reais.

Na última sexta-feira, a MRV Engenharia comunicou que fará uma oferta primária e secundária de ações estimada em até 550 milhões de reais. A operação terá esforços de colocação no exterior.

A MRV calcula que a distribuição primária totalize de 350 milhões a 450 milhões de reais e a secundária fique entre 70 milhões e 100 milhões de reais. Os coordenadores da operação da MRV são os bancos UBS Pactual e Credit Suisse.

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