O CEO da marca de roupas Gap, Art Peck, diz que a varejista avaliaria usar canais de vendas de terceiros, como a Amazon, para atingir seus consumidores.
“Na minha visão, seria equivocado não pensar a respeito da Amazon e outras empresas”, disse Peck na reunião anual da empresa na terça-feira (17), em São Francisco. “Estamos sempre em busca de oportunidades além do nosso mix tradicional de canais de vendas e lojas. A Amazon é certamente uma possibilidade, e há outras também.”
Peck fez o comentário após ser questionado se a companhia usaria a Amazon para levar seus produtos até os consumidores. A Gap vem batalhando para reverter a queda nas vendas de suas lojas, atingidas pela queda na circulação de pessoas em muitos shoppings e uma fuga de consumidores de gastos com roupas.
Enquanto isso, a Amazon vem atraindo mais consumidores de roupas e deve se tornar o varejista número um do segmento no próximo ano, segundo a consultoria Cowen & Co. O fluxo de dólares em lojas online causou perdas a lojas de departamentos e outros varejistas tradicionais. Macy’s e Nordstrom divulgaram projeções ruins de vendas na última semana, levando à queda nos preços de ações do segmento. Os papéis da Gap caíram 30% neste ano.
Peck, que assumiu no último ano, está enfrentando vendas abaixo do esperado. Ele havia previsto sinais de aumento de vendas nas redes da Gap e Banana Republic nesta primavera. No entanto, o baixo fluxo de consumidores continuou em abril. E a marca Old Navy, que continuava indo bem, teve um desempenho especialmente ruim no último mês. No início do mês, a companhia disse que estava avaliando meios de tornar mais eficientes os negócios com as marcas Banana Republic e Old Navy, especialmente fora da América do Norte.
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