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O gás natural importado da Bolívia pela Petrobras deverá ficar 5% mais caro a partir de 1º de outubro. A revisão do preço está prevista no contrato de compra e venda assinado pelas duas partes, que prevê reajustes trimestrais com base na cotação de uma cesta de óleos combustíveis no mercado internacional.

De acordo com o diretor da Área de Gás e Energia da empresa, Ildo Sauer, o percentual ainda não está fechado e poderá variar em função de alguma alteração do mercado até o fim deste mês.

A Bolívia pede ainda um reajuste extracontratual no preço do gás, que vem sendo discutido pelo governo de ambos os países, assim como por suas estatais.

Nesta sexta-feira, o ministro de Minas e Energia do Brasil, Silas Rondeau, e o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, irão à La Paz para mais uma rodada de negociações. A Petrobras insiste que não vê motivos para novos aumentos de preço, além daqueles já previstos.

A disputa começou assim que a Bolívia promoveu, por meio de decreto, a nacionalização das reservas de gás natural do país, em 1º de maio. Na ocasião, o governo de Evo Morales também anunciou a tomada dos ativos da Petrobras no país.

A empresa brasileira, então, suspendeu todos os novos projetos previstos para a região. Nesta segunda-feira, no entanto, o ministro Silas Rondeau, acenou com a possibilidade de retomada dos investimentos .

Ildo Sauer participa da Rio Oil & Gas, a maior feira do setor na América Latina .

O presidente da Petrobras América, Renato Bertani, que também participou do evento, afirmou que a empresa pode ter reservas de até 1,5 bilhão de barris em três campos de águas profundas do Golfo do México.

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