A tarifa do Gás Natural Veicular (GNV) e do gás industrial terá redução de 10% a partir do dia 1º de julho. A medida foi anunciada na manhã desta terça-feira (23), pelo diretor-presidente da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), Luiz Carlos Meinert, durante a reunião da Escola de Governo, em Curitiba. Meinert utilizou o combate à crise econômica como motivo para a decisão o mesmo fator que o governador Roberto Requião utilizou ao anunciar que não aumentaria a tarifa da energia elétrica praticada pela Companhia Paranaense de Energia (Copel).
"Nós reconhecemos que a superação da crise implica num grande esforço em relação aos custos para assegurar a competitividade das indústrias. A Compagas não poderia se omitir nessa situação. Por orientação do governador Roberto Requião, a empresa pratica uma política tarifária que leva à garantia dessa competitividade e da manutenção do nível de emprego dos paranaenses", disse Meinert nesta terça.
De acordo com nota publicada na Agência Estadual de Notícias (AEN), órgão oficial de notícias do governo estadual, cem indústrias deverão ser beneficiadas com a redução no custo do combustível. Essas empresas respondem por aproximadamente 80% do volume de gás consumido no Paraná, segundo a AEN.
Meinert salientou que a medida também vai favorecer os motoristas de táxi e pessoas que adaptaram seus carros para o uso do GNV. "Atualmente, temos em torno de 30 postos de GNV na região metropolitana de Curitiba, e inauguramos recentemente um serviço igual em Paranaguá. Além disso, Ponta Grossa ganhará no próximo mês um posto de gás", afirmou.
Segundo a Compagas, o custo do gás é influenciado pela evolução do preço do petróleo e pela variação da taxa de câmbio. "Desde setembro do ano passado esses dois fatores sofreram uma volatilidade muito grande, e no último trimestre de 2008 absorvemos um volume enorme de aumento de custos sem repassar isso para os nossos clientes. Fomos a única concessionária de gás do Brasil a tomar essa atitude", disse o diretor-presidente. "Acompanhamos esses dois aspectos com cuidado ao longo do primeiro semestre de 2009 e agora criamos condições objetivas para estabelecer as novas tarifas", concluiu.
Energia elétrica não sobe
Apesar de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)autorizar nesta terça-feira (23) a Companhia Paranaense de Energia (Copel) de reajustar as tarifas 12,98%, o governo estadual garante que não haverá impacto imediato para os consumidores. Antes mesmo da definição do índice a ser autorizado, o governador Roberto Requião disse que "o governo do estado se recusa a aumentar a energia neste momento de crise".
Embora possa limitar a geração de caixa da estatal, o represamento da tarifa não deve reduzir a arrecadação do estado. Por determinação do governo, a alíquota do ICMS cobrado sobre o consumo de eletricidade subiu de 27% para 29% no início de abril.
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