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Combustíveis

Gasolina atinge maior preço em 11 anos

Gasolina bateu o recorde histórico registrado em maio de 2011 | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
Gasolina bateu o recorde histórico registrado em maio de 2011 (Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo)

O preço da gasolina vendida em Curitiba é o mais alto em pelo menos onze anos. O custo médio nas bombas ao longo do mês de novembro, de R$ 2,84 por litro, ficou bem acima do recorde anterior, de R$ 2,73, registrado em maio do ano passado. Os dados são da ANP, agência reguladora do setor, que divulga as médias mensais desde julho de 2001.

Em relação à média de outubro (R$ 2,48), os preços subiram 14%. A escalada deve se refletir na inflação: a ponderação usada no cálculo do IPCA considera que os gastos com gasolina correspondem a 4,16% do orçamento das famílias de Curitiba e região. O indicador de novembro será conhecido na próxima sexta-feira.

O etanol também subiu entre outubro e novembro – cerca de 7%, para R$ 1,96 por litro. Mas, como o reajuste da gasolina foi bem mais forte, o álcool voltou a ser a opção mais vantajosa para os carros flex depois de 16 meses. Seu preço fechou o mês em 69% do custo da gasolina.

Sem queda

Contrariando as expectativas de que os preços pudessem cair um pouco após o forte reajuste feito às vésperas do feriado de Finados, o custo para abastecer o carro com gasolina praticamente não mudou desde então. Na semana passada, o litro estava sendo vendido por uma média de R$ 2,853 em Curitiba, praticamente igual à das duas semanas anteriores. Nos 95 postos visitados pela ANP, o preço mais baixo foi de R$ 2,699 e o mais alto, de R$ 2,949.

Lucro gordo

O preço que as distribuidoras cobram dos postos subiu pela quarta semana seguida, chegando à média de R$ 2,331. Mesmo assim, os revendedores ainda trabalham com uma margem de lucro bastante confortável, em torno de 52 centavos por litro, ou 18,3%. É a margem mais alta dentre as 27 capitais do país – na média geral, o índice é de 13,8%. No fim de outubro, antes da disparada dos preços, o lucro dos postos curitibanos, então abaixo de 9%, era o segundo mais baixo.

Usar menos o carro, abastecer com etanol ou trocar de posto, o que você tem feito para fugir do aumento da gasolina? Deixe seu comentário abaixo

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