A partir de 1º de janeiro de 2014, a gasolina automotiva terá, em todo o território nacional, no máximo 50 miligramas por quilo (mg/kg) de enxofre total, apresentando qualidade semelhante a que é comercializada nos Estados Unidos, no Canadá e na Europa. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informou que haverá redução da emissão de enxofre na atmosfera em 94% e emissão de poluentes em até 59% no médio e longo prazo nos veículos mais modernos, contribuindo para a melhora da qualidade do ar e para a diminuição de doenças respiratórias.
O teor de enxofre médio do combustível foi reduzido nos últimos anos. Era 500 mg/kg em 2009 e baixou para 200 mg/kg em 2013. A gasolina também se adaptará às novas tecnologias da indústria automobilística, como a injeção direta de combustível, além de viabilizar as metas de emissões da etapa L-6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve).
Em função do processo de refino adotado, a nova gasolina poderá apresentar coloração mais clara e odor diferenciado. As características não influenciam o desempenho do combustível no motor. Não haverá problemas com relação à gasolina importada, que já atende às novas especificações da nova gasolina nacional.
Além do teor de enxofre, outros componentes que contribuem para as emissões veiculares terão seus limites reduzidos. São os hidrocarbonetos olefínicos, os hidrocarbonetos aromáticos e o benzeno (este último somente no caso da gasolina Premium, pois o máximo permitido na gasolina comum já era 1%).
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