Segundo a ANP, os preços da gasolina em Curitiba variam de R$ 2,599 a R$ 2,999 por litro| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo.

Os combustíveis ficaram cerca de 1% mais caros na semana passada em Curitiba. O preço médio da gasolina subiu de R$ 2,782 para R$ 2,810 por litro, e o etanol, que estava em R$ 1,931 por litro na semana anterior, chegou a R$ 1,951.

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Os dados são da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que coletou preços em 95 postos da cidade.

Os valores podem mudar bastante de um posto para outro. Segundo a ANP, os preços da gasolina na cidade variam de R$ 2,599 a R$ 2,999 por litro, uma diferença de R$ 0,40, ou 15%. Assim, se abastecer um tanque de 45 litros pelo preço mais baixo, o motorista vai economizar até R$ 18.

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A variação é ainda mais forte no caso do etanol. O preço mais baixo encontrado pela ANP foi de R$ 1,779 e o mais alto, de R$ 2,190 por litro. Em um tanque de 45 litros, essa diferença – de R$ 0,41, ou 23% – corresponde a quase R$ 19.

Nova direção

Os preços médios dos dois combustíveis estavam caindo havia alguns meses, mas mudaram de direção em meados de julho e vêm subindo gradualmente desde então.

Os valores vêm sendo ditados principalmente pela variação da margem de lucro dos postos, uma vez que, segundo as pesquisas da ANP, os preços médios cobrados pelas distribuidoras mudaram pouco nas últimas semanas.

Entre a semana encerrada em 12 de julho e a que terminou em 2 de agosto, a margem de revenda dos postos com a gasolina – diferença entre o que eles pagam ao fornecedor e o que cobram do consumidor – subiu de R$ 0,245 para R$ 0,288 por litro, segundo a ANP.

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No caso do etanol, a variação foi mais suave, de R$ 0,218 para R$ 0,229.

O que compensa

Na comparação de preços o etanol está custando, em média, o equivalente a 69% do preço da gasolina. Conforme o parâmetro mais comum, que aponta o nível de 70% como ponto de equilíbrio, está valendo a pena abastecer o carro flex com o derivado da cana.

Cada motor, entretanto, tem uma regulagem diferente. Além disso, pesquisas feitas pelo Inmetro nos últimos anos indicam que, na média de todos os veículos, o ponto de equilíbrio está mais próximo de 68%.

Em uma relação de preços acima desse patamar, compensaria usar gasolina e abaixo, etanol.

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