Os gastos dos brasileiros no exterior bateram recorde em maio ao chegar a US$ 1,82 bilhão, crescimento de 9,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Banco Central.

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Mesmo com a valorização do dólar, os gastos dos brasileiros no exterior vêm subindo desde abril.

Segundo o BC, o Brasil registrou resultado negativo nas transações correntes de maio, com deficit de US$ 3,468 bilhões. No acumulado em 12 meses encerrados em maio, o deficit em conta corrente do país ficou em 2,11% do Produto Interno Bruto (PIB).

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Esse balanço mostra o que entra e sai de recursos no Brasil, via investimentos, operações financeiras, contratação de serviços, aluguéis, remessas de lucros, exportação e importação de bens e serviços etc. Quando sai mais recursos do que entra, o saldo é negativo, portanto ocorre o deficit.

Os investimentos brasileiros diretos no exterior registraram aplicações líquidas de US$ 1,1 bilhão em maio. A aquisição ou ampliação em participação no capital de empresas no exterior somou liquidamente US$ 1,4 bilhão, enquanto as amortizações líquidas de empréstimos pagas por empresas no exterior às matrizes no Brasil atingiram US$ 332 milhões.

O ingresso líquido de IED (Investimento Estrangeiro Direto) atingiu US$ 3,7 bilhões no mês, composto por US$ 3,1 bilhões referentes à modalidade participação no capital e US$ 661 milhões em desembolsos líquidos de empréstimos intercompanhias.

Nos 12 meses encerrados em maio, os ingressos líquidos de IED somaram US$ 63 bilhões, equivalentes 2,61% do PIB.

As reservas internacionais atingiram US$ 372,4 bilhões em maio, redução de US$ 1,9 bilhão em relação ao estoque apurado para o mês anterior. Segundo o BC, a redução é devida a às variações de preços e de paridades, reduziram o estoque em US$ 2,3 bilhões.

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