A Gazeta do Povo lança amanhã um projeto inédito no país: será o primeiro jornal brasileiro a vender classificados nas bancas. De forma rápida, prática e barata, os leitores poderão comprar os anúncios diretamente em um dos cerca de 70 estabelecimentos credenciados em diversas regiões de Curitiba. "É um projeto inovador. Não temos conhecimento de nenhuma mídia que comercialize espaço nesses canais", diz o gerente de circulação da Gazeta do Povo, Reginaldo Moreira.
O Classibanca é parte de uma série de projetos da Gazeta do Povo que tem como objetivo fortalecer a parceria com este que é um dos principais pontos-de-venda do veículo. "Queremos ampliar o mix de produtos e serviços oferecidos pelas bancas, criando lojas de conveniências e, assim, levando mais público até elas", diz.
"Buscamos alimentar um ciclo de negócios: se vendermos mais classificados, mais pessoas terão interesse em anunciar e comprar o jornal, assim aumentaremos a circulação e, por conseqüência, as vendas nas bancas", complementa a gerente de classificados da Gazeta do Povo, Luciana Lima.
A idéia já estava sendo estudada há algum tempo pelas duas equipes, em parceria com as gerências de marketing e distribuição da empresa. "A chegada do Federico di Franco (diretor de unidade de negócios jornal), com seu conhecimento do mercado europeu, contribuiu para colocarmos o projeto em prática", explica Moreira.
O novo serviço não terá custo para as bancas. Cada empresário receberá um kit para comercializar os espaços e poderá fazer isso juntamente com a rotina diária do estabelecimento. No fim do dia, os motoboys contratados pela Gazeta do Povo recolherão os anúncios. Inicialmente serão vendidos nas bancas cinco tipos de classificados de veículos até R$ 10 mil, imóveis para compra e venda de até R$ 50 mil, imóveis para locação por até R$ 500, produtos e serviços. "Já nos primeiros meses esperamos aumentar em 10% o número de anúncios dessas categorias", estima Luciana.Onde ir
Conforme explica o gerente de circulação, nesta fase inicial foram escolhidas cerca de 70 bancas para fazer a captação de anúncios. "Definimos pontos estratégicos da cidade e fomos até as bancas oferecer a possibilidade para cada empresário", explica. "Neste primeiro momento o Classibanca funcionará apenas em Curitiba. Mas, de acordo com o andamento do projeto, podemos estendê-lo para outras bancas e outras cidades."
Os empresários que aceitaram participar do projeto receberam um manual com todos os detalhes do novo negócio e um treinamento específico. Um deles é o proprietário da Banca Cajuru, Norberto Bertling. "O projeto é muito interessante porque os três lados o jornal, as bancas e os clientes serão beneficiados com essa novidade", diz. "Mas principalmente o usuário, que vai poder anunciar com mais comodidade. Ele não vai mais precisar gastar tempo e dinheiro indo até o centro para fazer um anúncio."
Bertling espera, com mais este serviço, aumentar o fluxo de pessoas na sua banca, instalada ao lado do Hospital Cajuru. "A pessoa virá anunciar e voltará no dia seguinte, para comprar o jornal."
Outro serviço implantado há alguns meses pela Gazeta do Povo com a mesma proposta de ampliar o mix de negócio das revistarias é o arquivo de jornais nas bancas. E os resultados já apareceram, destaca o empresário. "O fato de termos jornais antigos para vender facilitou muito a vida dos clientes e foi um bom negócio para nós. Uma semana depois, continuamos vendendo os exemplares."
Para divulgar o Classibanca, entram no ar a partir de amanhã campanhas publicitárias de televisão e no próprio jornal e as bancas receberão material promocional especialmente desenvolvido.