O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, elogiou, em palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV), a atuação das autoridades econômicas brasileiras na gestão do câmbio. Porém, ele destacou que a equipe econômica "precisa encontrar maneiras para que reformas fiscais que o Brasil tem de enfrentar corrijam alguma pressão de capital". Ele referiu-se ao grande fluxo de recursos que ingressam no país e que colaboram para que o real se mantenha valorizado em relação ao dólar.
De acordo com Geithner, três fatores podem explicar por que há forte fluxo de capitais para o país. "O mundo está muito confiante nas perspectivas para o Brasil", citou, referindo-se à expectativa de que o País continue em expansão nos próximos anos com aumento da renda da população e inflação baixa. Em segundo lugar, ele destacou "as taxas de juros muito altas", que já baixaram em relação aos últimos anos, graças ao trabalho de autoridades.
Neste ponto, Geithner citou especificamente o ex-presidente do BC, Henrique Meirelles, que estava ao seu lado como moderador no evento da FGV. Um terceiro motivo citado pelo secretário do Tesouro dos EUA é a adoção de moedas desvalorizadas por países emergentes com certa administração de seus governos - comentário indireto relacionado à China, embora Geithner não tenha citado o país.
Centrão defende negociação para tentar conter excessos do STF em 2025
“Corte maldoso”, diz Instituto Fome Zero sobre confissão de Graziano
Ranking mostra Milei como presidente mais bem avaliado da América do Sul; Lula aparece em 5º
Juízes e desembargadores que jantaram com Luciano Hang são alvo de investigação do CNJ
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast