A geração de 8.381 postos de trabalho em novembro foi o pior desempenho do País na criação de vagas desde 2008. Naquele mês, com a chegada da crise financeira internacional, de acordo com a série histórica sem ajuste do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o saldo foi negativo em 40.821 vagas.
Em novembro de 2014, a indústria foi um dos setores que mais demitiram, com 43.700 cortes de postos de trabalho. A indústria química puxou cortes, com redução de 8.530 vagas, seguida pelo segmento têxtil, que fechou 7.177 postos.
Na agricultura, o terceiro setor que mais demitiu em novembro deste ano, totalizando enxugamento de 32.127 postos, o segmento do cultivo da cana-de-açúcar liderou as demissões. O setor sucroalcooleiro demitiu 14.273 pessoas no mês passado.
Já entre as regiões, o Centro-Oeste foi a que mais demitiu: 14.506 cortes. A maior parte das vagas eliminadas na região foi no setor de construção civil, que demitiu 10.437 trabalhadores em novembro. No País, a construção foi o segmento econômico que mais dispensou trabalhadores, registrando um saldo negativo global de 48.894 postos.
O Sudeste encerrou novembro com saldo negativo de 8.558 vagas, seguido pela região Norte, cujo saldo foi negativo em 4.018 vagas.
O aumento de emprego no País em novembro foi puxado pelos desempenhos positivos do Sul, que teve saldo positivo de 24.232 vagas, e do Nordeste, com 11.231 postos.