Um em cada cinco trabalhadores da geração Y, ou millennials, diz que já se sentiu deprimido no trabalho. Esse é o maior percentual entre a força de trabalho de todas as faixas etárias pesquisadas pela consultoria Bensinger, DuPont & Associates.
O documento “Depressão e trabalho: o impacto da depressão em diferentes gerações de trabalhadores” não explica o motivo de os millennials, nascidos entre 1978 e 1999, serem mais deprimidos do que os Baby Boomers, nascidos entre 1946 e 1964, e a geração X, de pessoas que nasceram de 1965 a 1977. A taxa de depressão desses dois últimos grupos é igual, de 16%.
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De acordo com a consultoria, que faz testes de uso de drogas e presta a assistência a funcionários que têm problemas como vício em jogo, os trabalhadores deprimidos são mais propensos a não render bem no trabalho. A depressão também faz com que o trabalhador falte mais ao trabalho, mantenha relações tensas ou conflituosas e recebam notificações formais por problemas disciplinares causados pela doença.
“Enquanto a depressão profunda afeta 10% (dos trabalhadores americanos), uma maioria de 75% das pessoas com depressão não recebem tratamento formal”, afirmou Marie Apke, diretora-presidente da Bensinger, DuPont & Associates.
“Os custos da depressão para a economia são de mais de US$ 23 bilhões anualmente por causa do absenteísmo. Enquanto iniciativas recentes de saúde pública continuam a incentivar e expandir o entendimento dos custos sociais e econômicos da depressão, está claro que mais trabalho é necessário para combater a depressão no ambiente de trabalho.”
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