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Célio Amaral, dono da academia Amaral há 27 anos, diz que a cidade de Curitiba já atingiu o limite em matéria de academias. " Acho que a oferta de serviços está no limite. Ou o poder aquisitivo do curitibano aumenta, ou acredito que tenha gente fechando as portas", completa.

Célio não deixa de ter razão se for analisada a situação das academias médias. Em janeiro, a Master Gym da Praça do Japão fechou as portas. Do outro lado da cidade, a Sportif, que fica na Avenida João Gualberto, está prestes a encerrar as atividades e uma unidade da Planeta Corpo está à venda. "Para continuar no mercado é preciso estar muito atento e não dar o passo maior do que perna", diz Eduardo Deboni, administrador da Swimmex.

A sócia da Companhia Atlética, Melissa Guarita Crochquia, garante que ainda há espaço na cidade para novas academias. "Fizemos uma pesquisa de mercado e a capital paranaense foi apontada como um local estratégico. Além disso, o segmento fitness cresce em todo o país, e o clima da cidade, que ficou mais quente, também deve ajudar", diz.

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