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saúde

Ginecologistas começam “rodízio de boicote” a planos em SP

A Associação Paulista de Medicina (APM) informou, no início da tarde de ontem, que cerca de 90% dos ginecologistas e obstetras aderiram ao sistema de rodízio no atendimento a planos de saúde, que teve início ontem em São Paulo. A paralisação, por tempo indeterminado, afetará apenas uma especialidade médica por vez. Por exemplo: em uma semana, clínicos-gerais deixarão de atender por três dias esses convênios. Na seguinte, é a vez dos oftalmologistas, e assim por diante (veja calendário abaixo).

Os anestesiologistas também vão parar acompanhando as áreas que estiverem no rodízio. Por exemplo: vão interromper os procedimentos ligados à ginecologia na primeira semana, os ligados a otorrinolaringologia na segunda semana, e assim por diante.

Segundo a APM, a interrupção alcançará inicialmente os planos Ameplan, Companhia de En­­genharia de Tráfego (CET), Inter­médica, Notredame e Volks­wa­gen. As urgências e emergências não serão afetadas.

No último dia 7 de abril, os médicos já haviam realizado uma paralisação nacional que afetou todos os planos de saúde. No dia, eles atenderam apenas a urgências e emergências. Os mé­­dicos querem passar a receber dos planos R$ 80 por consulta. Hoje, dizem, recebem em média R$ 30. Eles querem ainda a inserção, no contrato com as operadoras, de uma cláusula que preveja reajuste anual nos honorários com base no índice de aumento das mensalidades dos usuários autorizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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