O Giraffas contêiner é modular e de fácil implantação , segundo a marca.| Foto: Divulgação/

A rede de fast food e refeições completas Giraffas lançou recentemente o modelo de contêiner, de olho em locais remotos e cidades pequenas, e para dar continuidade ao processo de expansão da marca. A ideia é manter a média de 30 novas lojas por ano, sendo de seis a oito no novo formato, além de um crescimento em 8% no faturamento por período. A rede brasiliense pretende encerrar o ano de 2018 com 420 unidades em todo o país e R$ 720 milhões em vendas.

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O modelo contêiner foi pensado para áreas em que os outros conceitos existentes (loja de rua e de shopping) não se encaixam, como espaços próximos a rodovias, postos de gasolina e cidades menores, com fluxo de 60 mil pessoas, entre residentes e não residentes.

O novo formato vem também para suprir, segundo o diretor de expansão e implantação do Grupo Giraffas, Eduardo Guerra, a desaceleração da rede nos shoppings, principal canal da marca, ocorrida principalmente entre 2016 e 2017 e em função da economia fraca do país. “Vimos que assim poderíamos manter nossa meta de crescimento. Apesar da desaceleração econômica, o interior do Brasil permaneceu economicamente forte, principalmente em áreas movidas pelo agronegócio”, afirma ele.

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A primeira unidade tipo contêiner foi inaugurada em julho, em Posses, Goiás. A cidade tem 35,5 mil habitantes, mas somado à vizinhança o fluxo de pessoas chega a 100 mil na região. Em setembro, o Giraffas chega também a Ji-Paraná (Rondônia) e Cristalina (Goiás), municípios com 103 mil e 55 mil habitantes, respectivamente.

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As vantagens do novo Giraffas em contêineres

O investimento para a abertura de uma unidade tipo contêiner é 15% menor do que no caso dos outros modelos de franquia do Giraffas. Enquanto uma loja de rua custa R$ 650 mil, uma unidade equivalente, porém em formato de contêiner, fica em torno de R$ 550 mil – o mesmo valor de uma loja de shopping.

Guerra destaca a maior facilidade de implantação. “Por ser modular, permite alocar-se em lugares que, eventualmente, uma loja de rua não conseguiria. Em um terreno é possível encontrar custos de ocupação mais baixos ou ainda mudar de local”, diz o executivo, que lembra também que esse modelo tem mais uma vantagem: oferece a possibilidade de o franqueado mudar o ponto de lugar sem ter de se desfazer do negócio.

O modelo é montado com quatro módulos de 25 metros quadrados cada e com a possibilidade de o próprio investidor escolher entre cardápio reduzido ou convencional. O franqueado também pode optar com um projeto com ou sem um deck na área externa.

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Segundo ele, são vantagens que têm gerado bastante interesse, não somente do ponto de vista do investidor. “Do consumidor também, porque foge ao modelo tradicional e o público tem procurado relacionar-se com as marcas de uma forma diferente, com novas experiências.”

Eduardo Guerra, diretor de expansão e implantação do Grupo Giraffas 

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Rede Giraffas faz 30 milhões de atendimentos por ano

A primeira lanchonete Giraffas foi inaugurada em Brasília, em 1981, pelo empresário Carlos Guerra, que era estudante universitário à época. O conceito fast food era uma novidade para a cidade. Até meados da década de 1990, a rede cresceu com lojas próprias.

Com aumento da demanda por alimentação acessível fora de casa, o Giraffas enxergou um novo nicho e inovou ao acrescentar ao cardápio pratos e grelhados. “Fomos a primeira rede a levar para a praça de alimentação do shopping o que o brasileiro estava acostumado a comer em casa: arroz, feijão, proteína e salada. Essa inovação impulsionou o crescimento da rede pelo Brasil inteiro e conseguimos ganhar esse mercado”, relata Eduardo Guerra.

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A partir daí, a rede começou a chegar também a outros estados, como São Paulo e Rio de Janeiro, por meio de franquias. “O reconhecimento se deu muito mais pelos pratos do que pelo conceito inicial de lanches. Foi o que fez com que nos diferenciássemos das demais redes de sanduicherias internacionais e o que abriu espaço para uma expansão acelerada dos anos 2000 até agora”, conta Guerra. Atualmente, a rede Giraffas faz 30 milhões de atendimentos por ano.

Veja quanto custa cada modelo de franquia:

Giraffas Container

Custo de instalação: a partir de R$ 550 mil.

Taxa de franquia: R$ 60 mil.

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Capital de Giro: R$ 50 mil.

Faturamento médio mensal: R$ 150 mil.

Lucratividade média mensal: 10% a 15%.

Royalties: 5% sobre faturamento bruto mensal.

Fundo de marketing: 3% sobre o faturamento bruto mensal.

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Área mínima: 120 metros quadrados.

Prazo de retorno estimado: até 36 meses.

Giraffas Rua

Custo de instalação: a partir de R$ 650 mil.

Taxa de franquia: R$ 60 mil.

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Capital de Giro: R$ 50 mil.

Faturamento médio mensal: R$ 170 mil.

Lucratividade média mensal: 10% a 15%.

Royalties: 5% sobre faturamento bruto mensal.

Fundo de marketing: 3% sobre o faturamento bruto mensal.

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Área mínima: 150 metros quadrados.

Prazo de retorno estimado: até 36 meses.

Giraffas Shopping

Custo de instalação: a partir de R$ 550 mil.

Taxa de franquia: R$ 60 mil.

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Capital de Giro: R$ 50 mil

Faturamento médio mensal: R$ 170 mil.

Lucratividade média mensal: 10% a 15%.

Royalties: 5% sobre faturamento bruto mensal.

Fundo de marketing: 3% sobre o faturamento bruto mensal.

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Área mínima: 40 metros quadrados.

Prazo de retorno estimado: até 36 meses.

Giraffas Portos

Custo de instalação: a partir de R$ 650 mil

Taxa de franquia: R$ 60 mil.

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Capital de Giro: R$ 50 mil.

Faturamento médio mensal: R$ 300 mil.

Lucratividade média mensal: 10% a 15%.

Royalties: 5% sobre faturamento bruto mensal.

Fundo de marketing: 3% sobre o faturamento bruto mensal.

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Área mínima: 60 metros quadrados.

Prazo de retorno estimado: até 36 meses.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]