Em seu perfil no X, a deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) Gleisi Hoffmann, afirmou que a elite brasileira resiste em apoiar a desoneração do IR de quem ganha até R$ 5 mil por ser egoísta e querer prejudicar o país.| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
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A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, foi às redes sociais para apoiar a desoneração do imposto de renda de quem ganha até R$ 5 mil. Segundo ela, a decisão do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), sofre resistência da elite brasileira por ser "egoísta" e não se preocupar em prejudicar o Brasil.

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O descontentamento de Gleisi sobre a repercussão da isenção se estendeu ao mercado. Segundo ela, o mercado reclamaria de qualquer ação do governo que não fosse o corte de gastos total de programas sociais e dos mais vulneráveis.

"Dizem que o mercado está chiando e aumentando o dólar por isso. Mentira, mercado chiaria de qualquer jeito, sobre qualquer programa, plano que apresentássemos, a menos que o plano fosse o deles, corte total em cima de programas sociais e dos mais pobres. Mas aí não faria sentido nosso governo", ressaltou na rede social X.

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Gleisi relacionou, ainda, as opiniões contrárias com a tentativa de atingir politicamente o governo do presidente Lula (PT). "Essa gente é tão egoísta que não se importa em prejudicar o Brasil para tentar atingir politicamente o governo", encerrando o publicação.

Isenção de IR

A alteração no IR prevê a isenção para quem ganha de R$ 5 mil a R$ 6.980. Durante entrevista na sexta-feira (29), o ministro Fernando Haddad lamentou o vazamento da proposta do governo para ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda. Ele apontou que a divulgação de “informações incompletas” causou uma “leitura equivocada” do mercado.

“Eu lamentei o vazamento, porque as pessoas, eu não sei de onde vazou, mas é muito desagradável quando você não percebe o nível de responsabilidade do agente público no patamar exigido pelo seu mandato, pelo seu exercício da sua função”, afirmou em entrevista à Record News.