A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, respondeu aos críticos da estratégia do governo de renovação dos contratos do setor de energia. Segundo ela, todas as medidas adotadas pela equipe econômica foram legais e o processo estava previsto nos contratos. Mais que isso, ela indicou que as condições exigidas pelo governo seriam as mesmas em um novo processo de licitação.
"Ao contrário do que se dissemina, o governo sempre respeitou contratos. Nunca houve indicação de renovação automática desses contratos. Os contratos previam novas licitações", disse na abertura do seminário sobre infraestrutura do governo brasileiro na capital britânica para atrair investidores internacionais.
A uma plateia lotada de empresários, gestores, analistas e investidores, a ministra declarou que o governo brasileiro deu às empresas do setor de energia uma "alternativa através de medida legal de renovação antecipada das novas condições". As condições oferecidas, ressaltou, são "as mesmas que seriam dadas com base em processo licitatório".
Gleisi explicou aos investidores estrangeiros que o governo decidiu "assumir o desafio de reduzir o custo energético do País um dos maiores do mundo". O objetivo, segundo ela, é "garantir que o custo da energia não mais será entrave ao crescimento". "Fizemos isso com condições melhores para as empresas do setor."
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