A General Motors Company afirmou nesta segunda-feira (4) que iniciou a última rodada de seu reestruturação na América do Norte, que inclui a demissão de 4.000 funcionários de seus escritórios. Segundo a companhia os cortes devem ocorrer ao longo das próximas duas semanas.
De acordo com a agência de notícias Reuters, centenas de empregos estão sendo cortados em centros de tecnologia da informação nos EUA, em estados como Texas, Geórgia, Arizona e Michigan. Mais de mil vagas foram encerradas em Warren, no Michigan Tech Center.
Em novembro, a GM anunciou que faria o corte de 15 mil vagas e o fechamento de plantas na América do Norte.
“Essas ações são necessárias para garantir o futuro da empresa, incluindo a preservação de milhares de empregos nos EUA e no mundo. Estamos agindo agora enquanto a economia geral e o mercado de trabalho estão fortes, aumentando a capacidade dos funcionários afetados de continuar avançando em suas carreiras”, disse Pat Morrissey, porta-voz da GM, acrescentando que a maior parte dos cortes será concluído nas próximas duas semanas.
No Brasil, montadora renegocia acordos em vigor com sindicatos
No Brasil, o presidente da montadora no Mercosul, enviou um email aos funcionários sobre o assunto no início de janeiro, no qual afirmava que a GM Brasil teve prejuízo de 2016 a 2018, e que 2019 seria um ano decisivo.
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A companhia argumenta que passa por dificuldades no país que podem inviabilizar parte de suas operações.
Após a carta, a GM iniciou a negociação com sindicatos: a montadora tenta implementar a jornada intermitente (por hora ou dia) e aumentar de 40 para 44 horas a carga horária de novos funcionários, entre outras medidas.
Os sindicatos não estão aceitando as propostas.
Procurada, a GM disse que não vai comentar nenhum dos assuntos relacionados às negociações com funcionários ou governos.
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