A General Motors anunciou, nesta terça-feira (22), a criação de uma nova organização regional para atender a demanda dos clientes na América do Sul. A GM América do Sul terá sede em São Paulo e será liderada por Jaime Ardila, atual presidente e diretor geral da GM Mercosul.
Assim, Ardila torna-se presidente da GM América do Sul e se reportará ao Chairman e CEO da GM, Ed Whitacre. Como membro do Comitê Executivo e presidente regional, Ardila torna-se o sul-americano com o mais elevado posto na companhia.
"A prioridade número um do Jaime é garantir o melhor para nossos clientes nesta importante região em crescimento," disse Whitacre, durante o anúncio. Nos primeiros cinco meses do ano, a GM vendeu 394 mil veículos na América do Sul e a participação no mercado chegou a 20%.
A GM América do Sul inclui as operações industriais e comerciais no Brasil, Argentina, Colômbia, Equador e Venezuela, assim como as atividades de vendas naqueles países e na Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai. Assim, conta hoje com 29 mil empregados.
"A equipe da GM Operações Internacionais tem realizado um excelente trabalho expandindo a nossa presença global", disse Whitacre. "Entretanto, com o crescimento rápido dos mercados na Ásia, Oriente Médio e Rússia, precisamos que o time da GMIO concentre-se exclusivamente nesses países, que são cruciais para nosso crescimento".
"Este é um desenvolvimento importante para nossa equipe na América do Sul," disse Ardila, ao ser promovido.
Primeira mulher no comando da GM do Brasil
Com as mudanças, Denise C. Johnson, vice presidente de Relações Trabalhistas, será nomeada presidente e diretora geral da GM do Brasil, a partir de 1º de Julho de 2010. Ela se reportará a Ardila.
Catherine L. Clegg, gerente de Manufatura da GM Norte América, substitui Johnson como vice presidente de Relações Trabalhistas, a partir de 1º de Julho de 2010. Ela se reportará a Diana Tremblay, vice presidente de Manufatura e Relações Trabalhistas da GM. O sucessor de Clegg será anunciado oportunamente.
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