Durante audiência na Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul nesta sexta, a General Motors fez uma nova proposta aos trabalhadores da unidade da empresa em Gravataí (região metropolitana de Porto Alegre) em tentativa de encerrar a greve na fábrica.
Os metalúrgicos, no entanto, só vão decidir se aceitam a oferta da montadora em assembleia na próxima segunda-feira (29). Até lá, segue a paralisação na fábrica. De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos local, a operação está em 20% da capacidade. A GM diz que a produção no complexo continua e que a maioria dos trabalhadores não aderiu à greve.
A paralisação foi deflagrada na última quarta-feira. Os metalúrgicos pedem a equiparação dos salários com os pagos aos funcionários da GM em fábricas de São Paulo.
Segundo o sindicato, hoje o piso salarial em Gravataí é de R$ 1.022, enquanto em São Paulo o valor é de R$ 1.700.Na audiência desta sexta, a GM ofereceu, de acordo com os sindicalistas, reajuste salarial de 9,5%, piso de R$ 1.200 e redução da jornada de trabalho para 40 horas em 2014. Na quinta, funcionários de outras empresas que atuam no complexo da GM de Gravataí também aderiram à greve.
A fábrica na cidade gaúcha é uma das principais da montadora no país, com mais de 4.000 funcionários.