O presidente-executivo da General Motors, Fritz Henderson, afirmou nesta quinta-feira que a montadora vai pagar ao governo alemão pelo empréstimo-ponte recebido e que tem fundos para devolver a parcela do empréstimo ainda devida pela Opel.

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Conforme o executivo, a GM pode financiar a reestruturação da Opel por meio da transferência de fundos dos Estados Unidos. "Nós estamos aptos a tocar um negócio global", afirmou.

O executivo disse ainda que o governo alemão compartilha do interesse de ver uma Opel "viável", no sentido de que "os interesses estão totalmente alinhados".

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O plano de reestruturação da Opel, acrescentou Henderson, estará pronto em breve. No entanto, o executivo declinou de tecer estimativas sobre cortes de emprego.

Assim como no que tange a empregos, a GM também não informou quantas unidades da Opel deverão seguir em operação.

Conforme Henderson, a decisão do conselho da montadora de manter a Opel, e não vendê-la, foi "muito vigorosa".

Segundo ele, 13 membros do conselho "chegaram a uma conclusão unânime sobre a Opel.

A montadora apontou ainda que a manutenção da Opel não implicará em mudanças para a estratégia global da marca Chevrolet, que está mantida.

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Por fim, o montadora reconheceu que terá de "trabalhar para restaurar" relações com sindicatos europeus.