Rio de Janeiro - O vice-presidente de Finanças da Gol, Richard Lark, afirmou ontem que a empresa terá apenas um papel indireto na busca de uma solução para a crise financeira da Varig. O executivo descartou a possibilidade de assumir passivos da companhia aérea, mas admitiu que a Gol poderá absorver mão-de-obra e ampliar a oferta de vôos para preencher parte do espaço a ser deixado pela companhia aérea.
"Se houver um caso igual ao da Vasp e Transbrasil, com uma situação de falta de capacidade no mercado, temos condições para transportar os passageiros", avaliou, durante uma reunião com analistas promovida pela Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais do Rio de Janeiro (Abamec-Rio).
Segundo Lark, a empresa poderá inclusive se interessar pelas aeronaves da Varig, caso elas sejam retomadas pelas companhias de leasing e oferecidas ao mercado. Assim como a Varig, a Gol também opera aviões da Boeing. Já a TAM trabalha com aeronaves fabricadas pela Airbus. O vice-presidente acredita ser mais interessante para as empresas de leasing deixar os aviões no Brasil, devido aos custos de transporte.
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