R$ 900 milhões

É quanto a alta dólar deve custar às empresas aéreas brasileiras este ano, se a moeda norte-americana ficar na casa dos R$ 2,25. No mercado doméstico, 55% das despesas das companhias estão atreladas à moeda.

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A companhia aérea Gol vai cortar 200 voos semanais a partir de agosto, principalmente rotas dentro do Brasil. A estratégia faz parte do ajuste da empresa à alta do dólar, afirmou seu presidente Paulo Sérgio Kakinoff ontem. A Gol tem 950 voos diários, incluindo rotas nacionais e internacionais, e um total de 6,650 mil voos por semana. Mas o corte, segundo Kakinoff, não será linear, ou seja, haverá dias da semana que serão menos afetados pelos cortes que outros. A Gol tem cerca de 55% de seus custos operacionais atrelados ao dólar, principalmente combustíveis (43%). Por isso, a necessidade de ajustes a um novo cenário. Na média internacional, o combustível de aviação responde por 33% dos custos.

Ao ser procurada pela reportagem da Gazeta do Povo, a assessoria de imprensa da companhia aérea afirmou que não irá divulgar quais voos sofrerão cortes no Paraná. Mesmo com os cortes, a empresa ressaltou que os ajustes na malha aeroviária não deve afetar os destinos e rotas do estado.

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