A economia virtual tem no Google seu centro nervoso. A empresa se tornou o principal organizador de informação da internet e se encaixa perfeitamente na tese de que a tendência é de que o usuário tenha uma experiência gratuita na rede. O negócio começou como uma ferramenta de busca e foi estendendo tentáculos para e-mail, site de relacionamentos, de veiculação de vídeos (com a compra do YouTube), mapas e blogs. Por trás disso tudo está a intenção de fazer com que as pessoas gastem o máximo de tempo possível conectadas e que sejam direcionadas para outros sites.
"A dominância do Google, lembra o que aconteceu antes com a IBM ou a Microsoft. A empresa apresentou um novo modelo que muda como negócios são feitos e como as pessoas se relacionam", diz Maria Alexandra Cunha, professora do curso de administração da PUC-PR especializada em tecnologia da informação. Como argumenta um artigo recente na revista Wired, o Google tem uma visão macroeconômica em que o impera o gratuito de forma altruística, ela dá seus produtos para que qualquer internauta use o quanto quiser. O dinheiro circula na microeconomia, onde toda a informação da rede serve para conduzir os melhores anúncios para cada pessoa.
"Por trás do Google existe um investimento bilionário. O que parece ser de graça custa caro e por isso são poucas as empresas hoje com chances de rivalizar com o Google", diz Fernando Arbache, professor do Isae/FGV. "As ferramentas de busca e os sites de relacionamento formam uma nova forma de boca a boca e de criação de referências." A visibilidade on-line se constrói com muito mais dados do que no mundo físico e é por essa organização que as grandes companhias de informática competem. (GO)
Centrão não quer Bolsonaro, mas terá que negociar com ex-presidente por apoio em 2026
“Por enquanto, eu sou candidato”, diz Bolsonaro ao descartar Tarcísio para presidente
Ucrânia aceita proposta dos EUA de 30 dias de trégua na guerra. Ajuda militar é retomada
Frei Gilson: fenômeno das redes sociais virou alvo da esquerda; ouça o podcast
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast