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Livros

Google Editions deve estrear até julho

A represa dos castores canadenses: muito antiga, segundo os guardas florestais | S. Anderson/Wood Buffalo National Park
A represa dos castores canadenses: muito antiga, segundo os guardas florestais (Foto: S. Anderson/Wood Buffalo National Park)

O Google vai começar a vender livros digitais entre junho e ju­­lho, entrando em disputa com empresas como Amazon.com, Apple e Barnes & Noble, segundo informações do jornal norte-americano Wall Street Journal. A empresa discute há anos sua entrada no mercado de distribuição de livros pela internet e a criação do Google Editions – nome do serviço – já havia sido antecipada pela empresa na semana passada, apenas o seu cronograma de implantação era desconhecido. O serviço permitirá ao leitor comprar em qualquer lugar do mundo cópias digitais de livros listados no Google Books, instrumento já existente de pesquisa de livros. A livraria virtual "não te­­rá preferência de aparelho", indicou à agência de notícias AFP Gabriel Stricker, porta-voz da Google. Isso significa que qual­­quer aparelho de leitura digital, incluindo o tablet iPad, da Apple, um telefone celular ou um computador, permitirá o acesso à livraria, que apresentará livros que as próprias editoras querem que sejam vendidos on-line.Trata-se de um diferencial de mercado, já que a maior parte dos concorrentes aposta em formatos proprietários. A Amazon.com, por exemplo, atua com fo­­co em seu leitor eletrônico Kin­­dle. O Google quer ainda permitir que comerciantes de livros e lojas independentes vendam o Google Editions em seus sites, ficando com uma parcela do fa­­turamento. Em outubro, o Google havia anunciado que, assim como a Apple, deixaria as editoras fixarem o preço dos li­­vros, e que ficaria com 55% dos lucros, sendo que grande parte seria revertida para as livrarias.

A empresa já digitalizou mais de 12 milhões de livros. Google, editoras e escritores americanos esperam ainda que um juiz no­­va-iorquino se pronuncie sobre o acordo a que chegaram, que foi anunciado em outubro de 2008. Este acordo prevê o investimento de US$ 45 milhões para indenizar autores e editoras, cujas obras teriam sido digitalizadas sem autorização, e a criação de um fundo de US$ 30 mi­­lhões pa­­ra remunerar aqueles que aceitarem que seus livros se­­jam digitalizados.

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