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Cinco parques eólicos do NE terão R$ 389 milhões do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES>) vai financiar com R$ 389 milhões cinco parques eólicos no Nordeste controlados pelas empresas Neoenergia e Iberdrola Renováveis do Brasil. O crédito aprovado pelo banco é equivalente a 67,8% dos investimentos de R$ 573,36 milhões previstos para a construção de quatro parques no Rio Grande do Norte e um na Bahia, além dos sistemas de transmissão associados

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A redução no consumo de energia das indústrias e o início de funcionamento de grandes hidrelétricas nos próximos anos (Belo Monte e as do rio Madeira - Santo Antônio e Jirau), levaram o governo a adiar em três meses o leilão para construção e operação de usinas de A-3, que deveriam entrar em operação a partir de 2016. A informação é do presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim.

O leilão, que deveria ser realizado no próximo dia 22, foi remarcado para o dia 22 de junho deste ano. A portaria do Ministério de Minas e Energia com a mudança da data do leilão foi publicada nesta quarta-feira no "Diário Oficial da União".

A princípio, Maurício Tolmasquim acredita que não haverá um adiamento do leilão de A-5, marcado para 26 de abril, para usinas que entram em operação em 2017. Isso pode acontecer caso não sejam concedidas as licenças ambientais para os empreendimentos, o que Tolmasquim não descarta. Até agora, as grandes usinas ainda não conseguiram o licenciamento. Entre elas a de Cachoeira Caldeirão e São Manoel.

No final do mês passado, o governo já havia decidido ampliar o prazo para a apresentação da licença prévia das hidrelétricas, porque esta é condição essencial para que os empreendimentos possam participar da licitação. O principal objetivo deste leilão é contratar energia hidrelétrica. Elas poderão ser habilitadas antes de apresentarem a documentação. O licenciamento deverá ser protocolado na EPE até as 18 horas do dia 17 de abril. A data anterior era 23 de janeiro deste ano.

No leilão do final do ano passado, grandes hidrelétricas ficaram de fora por falta de licença prévia, entre elas Sinop, com 400 megawatts de capacidade instalada.

Na sexta-feira (9), será realizado na Bolsa de Valores em São Paulo o leilão para a construção e operação de oito linhas de transmissão, com total de 1.697 quilômetros. Deverão ser investidos nos empreendimentos R$ 2,9 bilhões, com geração de 11,6 mil empregos diretos. Serão leiloados cinco lotes de linhas de transmissão e sete subestações. As linhas serão construídas nos estados do Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e Rio de Janeiro e as obras deverão entrar em operação entre 18 a 32 meses, a partir da assinatura do contrato. A tarifa máxima que pode ser cobrada pelas transmissoras prevista pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para todos os lotes é de R$ 363,9 milhões. Vence o leilão o grupo que oferecer a menor tarifa.

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