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Governo admite alta da gasolina

Refinaria de Araucária: câmbio e preço do óleo bruto pressionam custos | Agência Petrobras
Refinaria de Araucária: câmbio e preço do óleo bruto pressionam custos (Foto: Agência Petrobras)

O governo ainda não definiu o índice de reajuste da gasolina e do diesel, mas a decisão de aumento está confirmada. A presidente da Petrobras, Graça Foster, não quis, no entanto, confirmar o porcentual. "Nós não temos nenhum porcentual de aumento da gasolina e nenhuma data específica."

A falta de ajuste tem refletido negativamente nas ações da empresa no mercado, principalmente depois que a estatal passou a ter que importar gasolina para suprir o consumo interno, comprando o combustível a preços internacionais e vendendo com preços congelados. Graça explicou que, em algum momento, o aumento deve acontecer. "Nós precisamos de um aumento, porque o preço do óleo desceu, mas o câmbio está subindo."

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou que ainda há espaço para utilizar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide, um imposto que incide sobre os combustíveis), mas o governo está cauteloso porque, se isso acontecer, os recursos da taxa serão esgotados, segundo Lobão. A Cide é usada como uma espécie de colchão para amortecer o impacto do aumento dos combustíveis na inflação. O governo vem lançando mão do recurso há nove anos, lembrou Lobão, e por isso os reajustes não pesam no bolso do consumidor. Desta vez, o governo tem dúvidas de usará o artifício ou deixará que o aumento chegue ao consumidor.

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