O governo argentino anunciou nesta quarta-feira (16) a retirada dos subsídios de empresas de diversos setores e de tarifas de serviços em bairros de alta renda.
Os setores afetados são de combustível, biocombustível, agroquímicos e gás natural. A retirada dos subsídios vai gerar uma economia de cerca de US$ 808 milhões anuais, de acordo com os ministros da Economia, Amado Boudou, e do Planejamento, Julio de Vido.
Boudou afirmou que nenhuma das medidas afetará pequenas e médias empresas, "pois são a que podem contribuir menos e ao mesmo tempo as que mais criam empregos formais".
Já o titular da pasta de Planejamento explicou que o corte atingirá cerca de 40 empresas, algumas delas de capital estrangeiro, e que a medida passa a valer a partir de 1º de dezembro.
Os ministros também anunciaram a retirada, a partir de janeiro de 2012, dos subsídios nas tarifas de serviços de água, gás e eletricidade em lares de alta renda, o que vai proporcionar uma economia de US$ 116 milhões anuais.
A medida vai impactar 232 mil famílias. O ministro de Planejamento disse também que será criado um serviço de renúncia voluntária aos subsídios.
"A ideia é destinar a ajuda estatal a quem realmente necessita", explicou o ministro da Economia, Amado Boudou.
As medidas anunciadas aprofundam a política de retiradas de subsídios do atual governo, que já cortou benefícios em outros setores da economia.
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