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O governo já articula a entrada das construtoras Odebrecht e Camargo Corrêa no consórcio que tocará as obras da Hidrelétrica de Belo Monte. Depois de garantir a realização do leilão, na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou os dirigentes da Chesf, estatal que lidera o consórcio, a negociarem a participação dos dois grupos na sociedade que fechará o contrato para construção e gerenciamento da usina.

A Odebrecht e a Camargo Corrêa desistiram de participar do leilão, alegando falta de competitividade do empreendimento. O governo, então, deixou aberta a possibilidade de as duas empresas entrarem como subcontratadas, na condição apenas de construtoras. Agora, o Planalto espera que a Odebrecht e a Camargo Corrêa sejam mais do que prestadoras de serviço e façam parte da composição do consórcio, adquirindo lotes.

No início da tarde de ontem, após almoço oferecido ao presidente do Líbano, Michel Sleiman, no Itamaraty, o presidente Lula deixou claro que espera a volta da Odebrecht e da Camargo Corrêa ao projeto de Belo Monte. "Podem ajudar. É só querer", disse. Assessores do Planalto ressaltam que agora, com o leilão realizado, o governo tentará antecipar a assinatura do contrato de outorga, que estava previsto para setembro.

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