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Governo autoriza construção de duas hidrelétricas no Sul do país

Trecho do Rio Iguaçu em Capitão Leônidas Marques, no sudoeste do Paraná. O local, conhecido como Salto Faraday, encontra se muito proximo de onde será instalada a Usina Baixo Iguacu | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Trecho do Rio Iguaçu em Capitão Leônidas Marques, no sudoeste do Paraná. O local, conhecido como Salto Faraday, encontra se muito proximo de onde será instalada a Usina Baixo Iguacu (Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo)

A Região Sul vai ganhar mais duas usinas hidrelétricas (Baixo Iguaçu e São Roque), que devem começar a gerar energia em 2016. A Hidrelétrica Baixo Iguaçu será construída no Rio Iguaçu, entre os municípios de Capanema e Capitão Leônidas Marques, no Paraná. A potência instalada é 350,2 megawatts e o investimento previsto na usina é R$ 1,6 bilhão, que será feito pela Neoenergia.

A Hidrelétrica São Roque será no Rio Canoas, entre Vargem e São José do Cerrito, em Santa Catarina. Terá potência instalada de 135 megawatts e previsão de investimentos de R$ 650 milhões. A responsável pelo empreendimento é a empresa Desenvix.

Os contratos de concessão das duas usinas foram assinados nesta segunda-feira (20) pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. De acordo com o ministro, as usinas vão garantir reforço e tranquilidade ao fornecimento de energia no país. Segundo ele, o Brasil está na rota certa na produção de energia elétrica e não terá "surpresas desagradáveis" como o apagão de 2001. "Este governo e o governo anterior tomaram providências severas para dar essa garantia ao povo brasileiro de que não faltarão recursos para a produção de energia elétrica no Brasil", ressaltou.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti, presente à cerimônia de assinatura, criticou a demora no licenciamento ambiental das hidrelétricas. "Têm certas licenças que demoram tanto que o animal em extinção vira o empreendedor", disse. Em seguida, ressaltou que o quarto andar do Palácio do Planalto, onde ficam os gabinetes dela e da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, está muito feliz e satisfeito com a assinatura dos contratos.

Para explorar o potencial hidrelétrico, as concessionárias vão recolher à União R$ 1,9 milhão por ano, como pagamento pelo uso do bem público. Além disso, cerca de R$ 11 milhões deverão ser pagos à União, estados e municípios como compensação financeira pela uso de recursos hídricos.

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