O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou neste sábado que o governo está avaliando o impacto nas contas da mudança no fator previdenciário aprovada pela Câmara dos Deputados para orientar o debate da matéria no Senado, com o objetivo de evitar a necessidade de se gerar novos impostos.
“O Ministério da Previdência Social está fazendo algumas contas pra ver exatamente quantos bilhões, quantas dezenas de bilhões, qual o tamanho desse impacto, até para poder orientar o debate, porque ainda vai ao Senado, para alimentar e dar todos os elementos necessários para ter uma informação que não gere novos impostos”, disse Levy a jornalistas em Santa Catarina, onde cumpriu agenda oficial.
“A preocupação é sempre não criar novos gastos para não ter novos impostos”, acrescentou.
A Câmara dos Deputados aprovou na quarta-feira uma emenda à Medida Provisória 664 que permite a flexibilização do fator previdenciário, mecanismo que limita o valor da aposentadoria de pessoas mais novas, uma alteração que não contava com o apoio do Palácio do Planalto.
A MP 664 faz parte das medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo que estão em tramitação no Congresso.
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast