O governo britânico confirmou a injeção de £ 37 bilhões (US$ 63 369 bilhões) em dois bancos: o Royal Bank of Scotland (RBS) e a instituição que resultará da fusão entre o Lloyds TSB e o HBOS. Já o Barclays anunciou que não pegará dinheiro do governo, mas levantará mais de £ 6,5 bilhões (US$ 11,13 bilhões) por meio da emissão de ações e da administração do balanço patrimonial. O banco espanhol Santander, por sua vez, vai injetar £ 1 bilhão (US$ 1,713 bilhão) em sua unidade britânica, o Abbey.

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No RBS, o veterano presidente-executivo Fred Goodwin renunciou. O banco foi obrigado a captar £ 20 bilhões, sendo £ 15 bilhões por meio de uma oferta de ações subscrita pelo governo e £ 5 bilhões com a venda de ações preferenciais para o Tesouro britânico. O RBS comunicou que seus resultados do segundo semestre ficarão abaixo das expectativas e que prevê um crescimento dos encargos por redução de capital. O banco disse que espera registrar novas baixas contábeis e declarou que a perspectiva continua "muito desafiadora". Segundo o RBS, a integração dos ativos que foram comprados do ABN Amro está indo bem e acima da meta. Com a injeção de capital, o núcleo do nível Tier 1 e o nível Tier 1 (principal medida de solidez financeira) aumentarão em 3 e 4 pontos porcentuais, respectivamente, em bases proporcionalmente consolidadas.

Já o Barclays informou que aumentará em mais de £ 6,5 bilhões de capital Tier 1 para reforçar seu balanço patrimonial, mas disse que buscará os recursos no setor privado e não no governo britânico. O banco avisou, no entanto, que terá de recorrer ao dinheiro público se fracassarem seus esforços de aumento de capital no mercado. O banco suspendeu o pagamento de dividendos finais no montante de £ 2 bilhões (US$ 3,425 bi) para este ano e anunciou a emissão de £ 3 bilhões (US$ 5,136 bi) em ações preferenciais até o fim deste ano e de outros £ 3 bilhões em ações ordinárias após a divulgação do balanço anual.

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