O governo procurou pelo menos dez empresas para ocupar o lugar da Gaia, braço de energia do Grupo Bertin, que deixou o consórcio que construirá a Usina de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Segundo revelou uma fonte, a Eletrobras e a Eletronorte fizeram reuniões com cada uma das seguintes empresas: Alcoa, Arcelor Mital, Camargo Corrêa Cimentos, CSN, Gerdau, Votorantim Energia, Vale, Thyssen Krupp CSA Siderúrgica do Atlântico e MPX. Nesses encontros, que ocorreram separadamente, as estatais apresentaram as condições para que essas empresas entrassem como investidores no consórcio.

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As reuniões foram conduzidas por Adhemar Palocci, diretor de Planejamento e Engenharia da Eletronorte, e por Valter Cardeal, diretor de Engenharia da Eletrobras, que estão "capitaneando" as empresas, por determinação do governo. O critério de escolha do novo sócio da usina será o maior preço.

Na semana passada, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o governo não estava tendo dificuldade para encontrar um novo sócio para Belo Monte, que havia "muitas alternativas" e o assunto seria resolvido "dentro de pouco tempo".

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Na ocasião, Lobão afirmou que Vale, Alcoa, EBX ou até mesmo construtoras, como a Odebrecht e a Camargo Corrêa, que não participam da Norte Energia, mas integram o consórcio de dez construtoras responsável pelas obras da usina, poderiam assumir a participação da Gaia Energia na sociedade que vai administrar a usina.

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